Sebastian Vettel quebrou a hegemonia da Mercedes e colocou a Ferrari no lugar mais alto do pódio pela primeira vez após 35 corridas. E, como era de se esperar, os italianos, chateados com o desempenho dos últimos anos, explodiram de felicidade.
O rádio da equipe logo após a corrida mostrou o estado de euforia, aos gritos de "A Ferrari voltou!".
"Sim, sim, sim! Grande pilotagem", disse o integrante da equipe ao alemão, tetracampeão do mundo. "Muito bem. O número 1 está de volta. A Ferrari está de volta! Fantástico".
A resposta de Vettel foi na mesma linha, com gritos e urros de dentro do carro. "Sim, ragazzi (rapazes)", afirmou ele, agradecendo a todo momento.
Foi o primeiro triunfo do time italiano nas últimas 35 provas, desde o GP da Espanha de 2013. Agora, ele está a uma vitória de igualar o número de Ayrton Senna (40 a 41). A média do alemão, contudo, é melhor: o tetracampeão tem 148 GPs, contra 161 do brasileiro.
A Corrida:
Largando na segunda posição, Vettel atacou logo de cara o líder da prova, Lewis Hamilton, mas sem sucesso. A briga mesmo foi defender a posição contra o outro carro da Mercedes que vinha logo atrás. Entretanto, o tempo foi amigo do germânico. Que teve paciência até assumir a liderança da prova pela primeira vez.
Mas a batalha entre Mercedes e Ferrari estava nos boxes, nas estratégias, nos jogos de pneus. E nesse quesito, a equipe alemã perdeu. Na pista também. Na segunda oportunidade de Vettel em assumir a liderança, ele não largou mais e foi assim até receber a bandeira quadriculada em primeiro.
Em segundo cruzou Hamilton. Na terceira posição, Nico Rosberg. O brasileiro Felipe Massa bem que tentou colocar a Williams como a segunda potência do grid, lutou até o final com seu companheiro de equipe pela quinta posição. Mesmo com toda experiência, o brasileiro foi superado por Bottas em uma disputa interessante e terminou em sexto. Felipe Nars concluiu a prova em 12º.
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