Do G1/RN - Com novas demissões na construção civil, o Rio Grande do Norte encerrou março com um saldo negativo de empregos, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (23) no Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho.
No total, o estado fechou o mês com a perda de 171 postos de trabalho.
Apesar da agropecuária ter acumulado 888 demissões, segundo o economista Aldemir Freire, o grande "nó" do saldo negativo potiguar foi a construção civil. "As demissões na agropecuária são sazonais e estão ligadas às safras da cana-de-açúcar e melão", explica.
Em março, a construção civil demitiu 404 profissionais, acumulando um saldo negativo de 5.446 empregos nos últimos 12 meses. "Estamos em um ano que não promete muita coisa em termos de geração de empregos. Se não iniciarmos obras estruturantes, o setor continuará demitindo", analisa Freire.
O aspecto positivo do resultado do Caged está nos setores de comércio e serviços, que registraram a geração de 653 e 581 empregos, respectivamente. "As perspectivas são boas principalmente no setor de serviços". Além deles, apresentou saldo positivo o setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública (107).
Dos que perderam postos de trabalho, além da agropecuária e construção civil, acumularam quedas os setores da indústria da transformação (-213), extrativa mineral (-5) e administração pública (-2).
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