Foto: Irinaldo Medeiros |
Em mais um dia de greve, estradas que cruzam o Rio Grande do Norte voltam a registrar bloqueio de caminhoneiros. Nesta sexta-feira (25), segundo a Polícia Rodoviária Federal, há interdições parciais em pelo menos quatro rodovias federais. São elas:
BR-101 Sul
Parnamirim (km 105).
São José de Mipibu (km 125).
Touros (Km 06).
BR-226
Santa Cruz (Km 109).
BR-304
Mossoró (Km 33).
Assu (Km 106).
BR-427
Caicó (Km 104).
Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi
RNs
A Polícia Militar também registrou protestos com interdições em rodovias estaduais. São elas:
RN-118, em Ipanguaçu
RN-015, em Baraúna
RN-160, em Macaíba.
Transporte público
Em Natal e região metropolitana, os ônibus de passageiros estão circulando com frota reduzida nesta sexta (25). Na capital, 70% da frota está circulando. Já o transporte público intermunicipal, roda com 60% da frota. A redução, de acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município (Seturn), é necessária para evitar um colapso no sistema, já que não está havendo abastecimento de diesel nos postos por causa da greve dos caminhoneiros. A redução da frota deve continuar até o fim dos protestos.
Foto: Clayton Carvalho/Inter TV Cabugi
Em solidariedade aos caminhoneiros, motoristas de vans escolares se reuniram na praça de Mirassol, na Zona Sul de Natal, e também fizeram um protesto nesta manhã. Nos vidros dos veículos, os dizeres: 'Somos todos caminhoneiros'.
Abastecimento
De 120 caminhões esperados para o abastecimento da Central de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa), nesta sexta-feira (25), apenas 40 chegaram. De acordo com a direção da central, ainda não é possível estimar prejuízos. Produtos como tomate, pimentão, laranja, repolho, já estão em falta e outros produtos tiveram disparada nos preços.
Protestos
Este é o 5º dia seguido de protestos contra o aumento no preço do óleo diesel, apesar de o governo federal e representantes de caminhoneiros anunciarem um acordo para suspender a greve. A paralisação dos caminhoneiros é devido ao alto preço do diesel e o baixo valor do frete.
Mesmo com decisões judiciais determinando a desinterdição das BRs, policiais rodoviários federais dizem que não desbloquearam as rodovias por não ter havido bloqueio total.
Por Anderson Barbosa, G1 RN
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