Debate entre candidatos ao governo na TV Tropical é marcado por tom de ataques entre candidatos

Faltando nove dias para as eleições deste ano, os candidatos ao governo do estado Henrique Eduardo Alves (PMDB), Robinson Faria (PSD) e Robério Paulino (PSOL) se confrontaram, na noite desta sexta-feira (26) no debate eleitoral exibido pela TV Tropical. O tom do embate foi de ataques.

Robério Paulino foi o candidato que mais atacou. Em busca de mostrar que é o diferencial no pleito deste ano, o concorrente do PSOL tentou mostrar contradições dos dois candidatos melhor situados nas pesquisas de opinião. Inclusive, criticou, durante várias oportunidades, as sondagens realizadas até o momento.

Henrique criticou o fato de Robinson se dizer oposição, mas ser o vice-governador da gestão Rosalba Ciarlini (DEM). Ele também reforçou que o adversário apoiou os oito anos do governo Wilma de Faria (PSB) e rompeu para ser vice de Rosalba. O peemedebista ainda destacou que Faria já mudou de partido quatro vezes, não exercendo a coerência partidária.

No que diz respeito às propostas, Henrique lamentou o fato de Robinson ter declarado que o Hospital Walfredo Gurgel é o vilão da Saúde do Rio Grande do Norte. “O Walfredo Gurgel não é o vilão. É vítima. É preciso dar apoio para melhorar os serviços da unidade de Saúde. 

A construção do Hospital de traumas vai ajudar a desafoga-lo”, afirmou o candidato.

O peemedebista apresentou também dados que mostram o fracasso do projeto “Ronda do Quarteirão”, defendido pelo vice-governador como alternativa para melhorar a Segurança pública do Rio Grande do Norte. Segundo Alves, a iniciativa não melhorou a Segurança no Ceará, sendo Fortaleza a segunda cidade mais violenta do Brasil e a sétima do mundo.

Já Robinson Faria se colocou como opção à união de forças que apoia a candidatura de Henrique. Ele afirmou que foi convidado a integrar o grupo, mas preferiu formar uma força de resistência, para tentar chegar ao governo do estado. O vice-governador disse que é a opção contra “aqueles que governaram o estado por 50 anos”, mesmo ele tendo participado de muitos desses governos.

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