Pesquise no Blog

LABOCLÍNICA TRAIRI

LABOCLÍNICA TRAIRI
Clique aqui e saiba mais!

Maré Móveis

Maré Móveis
É INCOMPARÁVEL, É MARÉ!
Mostrando postagens com marcador Saúde. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Saúde. Mostrar todas as postagens

sábado, 22 de março de 2025

Em breve, Santa Cruz contará com atendimento especializado na linha do cuidado Infarto Agudo do Miocárdio

Em parceria com a SESAP - Governo do RN em breve, Santa Cruz contará com atendimento especializado na linha do cuidado Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) garantindo um tratamento rápido e eficiente. 

A cada minuto de atendimento assertivo, um paciente pode ganhar, em média, 11 dias de vida! Esse é mais um sonho da nossa população se tornando realidade, fortalecendo a saúde da nossa cidade e do Hospital Aluízio Bezerra. Mais cuidado, mais qualidade, mais vida!

sábado, 11 de janeiro de 2025

Veja quanto de recurso para saúde em 2025 Santa Cruz e os municípios do RN vão receber do governo federal

O Ministério da Saúde (MS) divulgou nesta sexta-feira (10) os recursos destinados aos municípios e estados do Brasil para aplicação na área de saúde no ano de 2025.

Os valores que o governo do Rio Grande do Norte e os municípios potiguares vão receber, baseado na portaria divulgada pelo MS (veja mais abaixo).

Os valores foram publicados no Diário Oficial da União (DOU). Eles são destinados a ações e serviços públicos de saúde no grupo de atenção de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar.

Foram divulgados ainda os valores para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Segundo a portaria, os valores anuais são transferidos em 12 parcelas mensais, de forma regular e automática, do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Os valores aplicados são para custeio das atividades ambulatoriais e hospitalares, "incluindo os incentivos atribuídos às habilitações de serviços e de leitos", segundo o Ministério da Saúde.

O governo do Rio Grande do Norte vai receber ao longo do ano R$ 428 milhões, sendo R$ 19 milhões para o Samu estadual.

O valor total destinado pelo Ministério da Saúde - reunindo governo do estado e prefeituras - para o RN é aproximadamente R$ 1,1 bilhão.

Valores para os municípios

Acari - R$ 320.333,80
Assú - R$ 7.203.649,01
Afonso Bezerra - R$ 294.200,00
Água Nova - R$ 69.356,49
Alexandria - R$ 12.158.973,50
Almino Afonso - R$ 2.262.030,53
Alto do Rodrigues - R$ 703.053,19
Angicos - R$ 3.690.860,32
Antônio Martins - R$ 271.433,78
Apodi - R$ 2.205.042,00
Areia Branca - R$ 4.270.594,15
Arez - R$ 438.565,55
Augusto Severo (Campo Grande) - R$ 387.881,16
Baía Formosa - R$ 237.196,51
Baraúna - R$ 1.413.251,41
Barcelona - R$ 183.170,58
Bento Fernandes - R$ 103.026,64
Bodó - R$ 216.565,22
Bom Jesus - R$ 318.668,65
Brejinho - R$ 463.149,86
Caiçara do Norte - R$ 273.361,77
Caiçara do Rio do Vento - R$ 228.933,10
Caicó - R$ 20.507.092,17
Campo Redondo - R$ 520.686,91
Canguaretama - R$ 2.547.405,25
Caraúbas - R$ 743.501,35
Caranaúba dos Dantas - R$ 274.215,22
Carnaubais - R$ 493.854,30
Ceará-Mirim - R$ 9.623.154,16
Cerro Corá - R$ 1.520.008,84
Coronel Ezequiel - R$ 114.337,50
Coronel João Pessoa - R$ 145.489,31
Cruzeta - R$ 668.622,76
Currais Novos - R$ 7.845.896,37
Doutor Severiano - R$ 216.951,31
Parnamirim - R$ 24.562.221,08
Encanto - R$ 125.584,41
Equador - R$ 288.857,04
Espírito Santo - R$ 292.090,74
Extremoz - R$ 1.689.243,69
Felipe Guerra - R$ 114.007,13
Fernando Pedroza - R$ 216.227,87
Florânia - R$ 262.651,65
Francisco Dantas - R$ 91.232,47
Frutuoso Gomes - R$ 660.835,43
Galinhos - R$ 200.540,65
Goianinha - R$ 6.198.684,31
Governador Dix-Sept Rosado - R$ 321.718,61
Grossos - R$ 279.528,81
Guamaré - R$ 5.550.295,97
Ielmo Marinho - R$ 670.944,13
Ipanguaçu - R$ 267.697,34
Ipueira - R$ 148.135,53
Itajá - R$ 730.521,87
Itaú - R$ 188.044,92
Jaçanã - R$ 372.592,20
Jandaíra - R$ 142.240,34
Janduís - R$ 174.070,34
Januário Cicco (Boa Saúde) - R$ 279.692,69
Japi - R$ 60.266,85
Jardim de Angicos - R$ 57.200,89
Jardim de Piranhas - R$ 1.374.732,85
Jardim do Seridó - R$ 628.416,64
João Câmara - R$ 4.646.945,11
João Dias - R$ 29.209,55
José da Penha - R$ 216.585,51
Jucurutu - R$ 3.003.944,13
Jundiá - R$ 79.605,59
Lagoa D'Anta - R$ 321.177,21
Lagoa de Pedras - R$ 213.140,54
Lagoa de Velhos - R$ 176.341,49
Lagoa Nova - R$ 1.371.104,60
Lagoa Salgada - R$ 215.550,14
Lajes - R$ 1.140.741,91
Lajes Pintadas - R$ 203.546,19
Lucrécia - R$ 206.404,84
Luís Gomes - R$ 389.077,10
Macaíba - R$ 12.779.148,62
Macau - R$ 2.009.893,83
Major Sales - R$ 129.756,95
Marcelino Vieira - R$ 223.060,00
Martins - R$ 445.903,51
Maxaranguape - R$ 193.185,45
Messias Targino - R$ 347.666,96
Montanhas - R$ 373.986,66
Monte Alegre - R$ 2.779.366,31
Monte das Gameleiras - R$ 136.456,13
Mossoró - R$ 95.683.721,17 (sendo 1.665.300,00 pro Samu)
Natal - R$ 394.048.753,20 (sendo 7.412.464,80 pro Samu)
Nísia Floresta - R$ 1.721.824,27
Nova Cruz - R$ 3.533.896,54
Olho D'Água do Borges - R$ 115.183,57
Ouro Branco - R$ 256.155,09
Paraná - R$ 117.017,19
Paraú - R$ 131.452,07
Parazinho - R$ 631.762,52
Parelhas - R$ 2.349.494,07
Rio do Fogo - R$ 230.071,46
Passa e Fica - R$ 470.642,24
Passagem - R$ 56.832,44
Patu - R$ 954.724,89
Santa Maria - R$ 303.537,92
Pau dos Ferros - R$ 18.587.513,59
Pedra Grande - R$ 159.560,68
Pedra Preta - R$ 119.659,36
Pedro Avelino - R$ 145.338,09
Pedro Velho - R$ 622.631,71
Pendências - R$ 851.214,45
Pilões - R$ 152.314,07
Poço Branco - R$ 258.400,32
Portalegre - R$ 210.641,37
Porto do Mangue - R$ 122.386,39
Serra Caiada - R$ 624.557,19
Pureza - R$ 303.455,78
Rafael Fernandes - R$ 182.108,23
Rafael Godeiro - R$ 995.513,09
Riacho da Cruz - R$ 162.817,87
Riacho de Santana - R$ 221.718,87
Riachuelo - R$ 820.834,33
Rodolfo Fernandes - R$ 175.272,88
Tibau - R$ 219.595,31
Ruy Barbosa - R$ 131.689,54
Santa Cruz - R$ 26.384.137,21
Santana do Matos - R$ 788.735,26
Santana do Seridó - R$ 179.855,87
Santo Antônio - R$ 2.435.462,59
São Bento do Norte - R$ 59.596,70
São Bento do Trairi - R$ 82.255,40
São Fernando - R$ 213.941,61
São Francisco do Oeste - R$ 153.458,11
São Gonçalo do Amarante - R$ 8.360.211,53
São João do Sabugi - R$ 230.521,35
São José de Mipibu - R$ 13.387.031,84
São José do Campestre - R$ 773.159,83
São José do Seridó - R$ 571.858,06
São Miguel - R$ 1.283.522,90
São Miguel do Gostoso - R$ 694.996,07
São Paulo do Potengi - R$ 2.622.841,55
São Pedro - R$ 61.388,73
São Rafael - R$ 851.009,77
São Tomé - R$ 772.368,49
São Vicente - R$ 508.453,73
Senador Elói de Souza - R$ 375.164,12
Senador Georgino Avelino - R$ 69.090,36
Serra de São Bento - R$ 193.850,90
Serra do Mel - R$ 239.327,11
Serra Negra do Norte - R$ 421.343,32
Serrinha - R$ 273.478,73
Serrinha dos Pintos - R$ 163.188,32
Severiano Melo - R$ 283.357,09
Sítio Novo - R$ 219.580,52
Taboleiro Grande - R$ 123.886,24
Taipu - R$ 227.018,79
Tangará - R$ 367.260,56
Tenente Ananias - R$ 3.105.658,44
Tenente Laurentino Cruz - R$ 462.664,71
Tibau do Sul - R$ 654.520,53
Timbaúba dos Batistas - R$ 286.494,95
Touros - R$ 2.124.207,50
Triunfo Potiguar - R$ 196.378,30
Umarizal - R$ 696.665,87
Upanema - R$ 969.482,79
Várzea - R$ 68.208,17
Venha-ver - R$ 414.131,05
Vera-Cruz - R$ 319.101,74
Viçosa - R$ 90.474,28
Vila Flor - R$ 120.929,11
Informações: g1 RN

domingo, 15 de dezembro de 2024

Atenção! Médicos alertam para o diagnóstico precoce da DPOC

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma das condições respiratórias mais graves e prevalentes em todo o Mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a DPOC foi a terceira maior causa de morte global em 2019, responsável por 3,23 milhões de óbitos. No Brasil, a doença ocupa o quinto lugar entre as causas de morte, com uma taxa de mortalidade de 51,5 a cada 100 mil habitantes entre 2010 e 2018, segundo dados do Ministério da Saúde.

Ainda assim, a conscientização sobre a doença é limitada e o diagnóstico precoce, raramente acontece. Estima-se que cerca de sete milhões de brasileiros convivam com a DPOC, mas apenas 12% dos casos são diagnosticados, e menos de 20% dos pacientes seguem tratamento, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). A DPOC é uma síndrome que engloba a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.

Ambas as condições causam estreitamento persistente das vias aéreas e lesões nas estruturas pulmonares. De acordo com a pneumologista Suzianne Lima, do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL/Ebserh), o impacto dessa perda é significativo. “A DPOC provoca um estreitamento persistente das vias aéreas e destruição dos alvéolos, que são essenciais para a troca de oxigênio. Esse comprometimento causa sintomas debilitantes, como falta de ar e cansaço extremo”, explica.

Os sintomas incluem tosse persistente, chiado no peito, cansaço e falta de ar progressiva, que começa com atividades físicas intensas e pode evoluir para dificuldades em tarefas simples, como subir escadas ou tomar banho. O pneumologista Sérvulo Júnior (HUOL/Ebserh) reforça que a evolução da doença é lenta, mas implacável. “Os pacientes demoram a buscar ajuda porque acreditam que o cansaço é normal. Quando percebem que a falta de ar afeta tarefas cotidianas, a doença já está avançada”, alerta.

Tabagismo é principal causa

O tabagismo é disparado o principal fator de risco para a DPOC, sendo responsável por cerca de 80% dos casos, segundo o Ministério da Saúde. A fumaça do cigarro causa inflamação crônica nos pulmões, que destrói os alvéolos progressivamente. Quando o alvéolo é destruído, ele não se regenera. É como se os pulmões perdessem pedaços da sua capacidade de respirar”, explica Sérvulo.

Outros fatores de risco incluem exposição prolongada a fumaça de fogões a lenha, queima de biomassa e vapores químicos. “Churrasqueiros que trabalham muito próximo à fumaça, que não se protege bem e ficam inalando fumaça durante muito tempo, também podem desenvolver. É mais raro, mas também os agentes de trânsito que ficam predominantemente em vias de grande fluxo de carros podem desenvolver a longo prazo DPOC, devido a fumaça da combustão de combustíveis fósseis”, alerta o especialista.

Além disso, a DPOC não se limita ao sistema respiratório, estando associada a complicações cardiovasculares graves. “Um paciente com DPOC que sofre um infarto tem muito mais chances de morrer do que alguém sem a doença, porque o pulmão já comprometido agrava a recuperação do organismo. A DPOC tanto é a causa quanto é a comorbidade que aumenta a mortalidade de outras doenças.”, destaca Sérvulo.

Detecção precoce é crucial para interromper progressão

A detecção precoce da DPOC é crucial para interromper sua progressão. A espirometria, um exame simples e não invasivo, é o principal método diagnóstico e permite identificar alterações na função pulmonar mesmo em estágios iniciais. Suzianne Lima reforça a importância de monitorar a saúde respiratória, especialmente entre fumantes e grupos expostos a fatores de risco.

“É possível adotar várias medidas preventivas: evitar o tabagismo; evitar a exposição a poluentes, como poeira, fumaça e gases irritantes; vacinar-se anualmente contra a gripe e a pneumonia; adotar um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada e rica em frutas, verduras e legumes; controlar o peso, pois o ganho de peso pode prejudicar a respiração; realizar um diagnóstico precoce, que pode ser feito com exames como a espirometria”, detalha a especialista.

Embora não tenha cura, a DPOC pode ser controlada com tratamentos adequados.Os medicamentos incluem broncodilatadores e anti-inflamatórios administrados por dispositivos inalatórios, conhecidos como “bombinhas”. Essas medicações aliviam os sintomas e ajudam a melhorar a qualidade de vida. “As bombinhas agem diretamente nos pulmões, com poucos efeitos colaterais. Isso permite que o paciente respire melhor e realize suas atividades diárias com menos limitações”, explica Sérvulo Junior.

No mundo, mais de 210 milhões têm a doença

A DPOC é a terceira causa de óbitos, no mundo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, em 2019, a DPOC foi a terceira causa de mortes no mundo, correspondendo a mais de 3 milhões de casos. A mesma entidade estima que 210 milhões de pessoas no Mundo têm a doença. Ainda segundo a organização global, cerca de 80% dessas mortes acontecem em países de renda média a baixa, porque as estratégias de prevenção não são tão efetivas e os tratamentos não estão disponíveis ou não são acessíveis para todos.

Por ser uma doença crônica com alta taxa de complicações, é importante conscientizar a população quanto às formas de prevenção e controle da DPOC, a fim de evitar também as exacerbações pela doença (piora da tosse, expectoração ou falta de ar). No último dia 20 de novembro, foi celebrado o Dia Mundial da DPOC, onde médicos e organizações de saúde aproveitam a data para reforçam a necessidade de ampliar a conscientização sobre a doença.

“Os sinais do corpo não devem ser ignorados. Se você sente falta de ar, tosse persistente ou cansaço extremo, procure um pneumologista e até mesmo fazer um exame. Diagnosticar a DPOC precocemente faz toda a diferença no controle da doença e na qualidade de vida do paciente. Apesar de ser uma das principais causas de morte no mundo, muitas pessoas ainda desconhecem os sintomas e a gravidade da DPOC”, destaca o pneumologista Sérvulo Júnior.
Informações: https://tribunadonorte.com.br

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Presidente Lula é operado às pressas em São Paulo após sentir dor na cabeça

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi internado às pressas, no fim da noite desta segunda-feira (9), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde foi submetido a um procedimento cirúrgico para drenagem de um hematoma. O presidente está internado na UTI e "encontra-se bem", informou o hospital.

Conforme o primeiro boletim médico divulgado às 3h20 desta terça (10), Lula passou mal ainda em Brasília. Ele fez um exame de imagem após sentir dor de cabeça, ainda na unidade do hospital da capital federal.

"A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana, decorrente do acidente domiciliar sofrido em 19/10. Foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês, unidade São Paulo, onde foi submetido à craniotomia para drenagem de hematoma. A cirurgia transcorreu sem intercorrências", informou o hospital.

Com cicatriz na cabeça após sofrer um acidente doméstico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, no dia 25 de outubro de 2024.

De acordo com o boletim médico, "no momento, o Presidente encontra-se bem, sob monitorização em leito de UTI". Um novo boletim deverá ser divulgado pela manhã, quando também será realizada uma entrevista coletiva, marcada para as 9h.

Lula está sob cuidados da equipe médica, comandada por Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.

sábado, 19 de outubro de 2024

Mutirão gratuitos de mamografia para mulheres em Santa Cruz e mais 12 municípios do RN

O Hospital Universitário Ana Bezerra (Huab-UFRN), em Santa Cruz, inicia nesta sexta-feira (18) um mutirão de exames gratuitos de mamografia, que deverá beneficiar mulheres de 13 municípios do Rio Grande do Norte. Ao todo, são oferecidas 360 vagas dentro da campanha Outubro Rosa.

Além das mamografias, o mutirão do hospital também oferece atividades educativas com profissionais de saúde no ambulatório do hospital, nas áreas de nutrição, mastologia, serviço social, psicologia, enfermagem, fonoaudiologia, odontologia, fisioterapia e técnica em radiologia.

Confira os municípios beneficiados:
  • Japi
  • Lajes Pintadas
  • Santa Cruz
  • São Bento do Trairi
  • São José do Campestre
  • São Tomé
  • Boa Saúde
  • Sítio Novo
  • Serra Caiada
  • Campo Redondo
  • Coronel Ezequiel
  • Tangará
  • Bom Jesus
O mutirão funcionará até o dia 31 de outubro, com exceção de sábados, domingos e feriados.

De acordo com o chefe da Unidade Multiprofissional do Huab, José Ferreira Lima, o principal objetivo das ações é promover a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.

“Através das atividades, buscamos informar as mulheres sobre a necessidade de realizar exames periódicos, como a mamografia, e estimular um estilo de vida saudável. Além de desmistificar o câncer de mama e criar um espaço seguro para que as mulheres compartilhem suas experiências e preocupações, promovendo um ambiente de apoio e solidariedade”, disse.
Como participar do mutirão?

Para participar do mutirão, as interessadas devem conferir a programação (veja aqui) e se dirigir até o hospital, com os seguintes documentos:

Cartão SUS
RG
Comprovante de residência

É preciso ter no mínimo 40 anos e informar que deseja realizar uma mamografia.
Via g1 RN - Foto: Freepik

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Governo proíbe venda de 11 marcas de azeite; veja lista antes de comprar

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) proibiu a venda de 11 marcas de azeite de oliva consideradas impróprias para o consumo. A lista foi divulgada nesta quinta-feira (3).

As marcas proibidas foram: Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa.

Não é a primeira vez que marcas ou lotes de azeite vendidos no Brasil são considerados impróprios para consumo pelo Mapa. Segundo o órgão, inclusive, o azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado.

Por isso, é preciso ter cuidado na hora de escolher esse produto. Confira algumas dicas de especialistas para escolher azeite com segurança:

Para comprar um azeite de boa qualidade, é importante optar pelos que foram envasados mais recentemente.

Isso porque a palavra azeite, em sua origem árabe, significa "suco de azeitona"; portanto, é importante ter o máximo de frescor, explica Ana Beloto, azeitóloga e considerada a sexta mulher mais poderosa do agro pelo ranking da revista Forbes.

O azeite tem três inimigos que o fazem estragar rapidamente: a luz, o oxigênio e o calor. Por causa da influência da luz, as embalagens costumam ser vidros escuros, isolando, assim, o contato com a claridade. Também existe o produto em lata.

Como é feita a fiscalização

A fiscalização de azeite é um trabalho bastante minucioso no Brasil. O processo é feito pelo Ministério da Agricultura e conta com testes de fraude e qualidade. Veja o passo a passo mais abaixo.

Depois de apreender garrafas nos supermercados, o governo envia amostras para um laboratório, que investiga se o azeite é verdadeiro – isto é, se está misturado a um outro óleo e se realmente se trata de azeite. Esses são os chamados testes de fraude.

Uma vez que o produto for classificado como azeite, segue para a próxima etapa, os testes de qualidade. Nessa parte do processo, os especialistas vão investigar se o produto é extravirgem, virgem tipo único ou mesmo um lampante, que não pode ser consumido.

A equipe conta com pessoas especializadas em descobrir irregularidades pelo cheiro e pelo paladar.

Tipos de azeite

-Extravirgem: é o tipo de azeite de maior qualidade, produzido a partir de azeitonas em ótimo estado, com acidez menor que 0,8%. Nas análises sensoriais, predominam atributos positivos de frutado, amargo e picante. 

-Tem ausência de defeitos;

-Virgem: é um azeite de qualidade intermediária, que também provém de extração de frutos de qualidade, mas com algum estágio de oxidação e com acidez menor que 2%. 

-Nas análises sensoriais, aparecem defeitos, mas sem muita intensidade;
-Lampante: é um azeite de péssima qualidade, com acidez maior que 2% e que não pode ser destinado ao consumo humano. É muito provável que tenha sido feito a partir de azeitonas em péssimo estado de qualidade (colhidas estragadas, do chão ou armazenadas inadequadamente). Nas análises sensoriais, predominam os defeitos;

-Tipo Único: é um azeite geralmente derivado da mistura com refinado, ou seja, que foi alterado quimicamente para eliminar impurezas e ser destinado ao consumo humano. É misturado com o azeite de oliva virgem. Ele não chega a ser avaliado sensorialmente, mas é bastante neutro, traz aromas e defeitos diluídos, indicado para fritar por exemplo.

Prejuízos à saúde

Nas fraudes de azeite de oliva, diversos componentes podem ser usados, por isso, é difícil determinar os riscos para saúde do consumidor, explica o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura e Pecuária, Hugo Caruso.

Por exemplo, na década de 80, mais de mil pessoas morreram na Espanha depois de consumirem o produto fraudado. O caso ficou conhecido como "a síndrome do azeite tóxico".

Caruso afirma que, no Brasil, é muito comum serem adicionados corantes e aromatizantes que não possuem autorização como ingrediente em óleos e que ainda não se sabe os riscos desses produtos para a saúde do consumidor.

Outro problema seria o fato de o azeite ser recomendado pelos médicos para pacientes cardiovasculares, como um alimento que ajuda no sistema circulatório. Assim, pessoas que o adquirem com esse fim podem comprometer ainda mais a saúde em caso de adulteração, explica.
Via g1

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Rio Grande do Norte confirma primeiro caso de febre Oropouche

A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte confirmou nesta quarta-feira (11) que registrou o primeiro caso de febre Oropouche no estado.

O caso aconteceu em agosto na cidade de Parnamirim, na Grande Natal. A paciente era uma senhora de 69 anos, que já foi curada e está bem.

"Ela não precisou de internação, não teve agravamento dos sinais clínicos e a gente segue agora investigando outros casos que são suspeitos", disse Diana Rêgo, coordenadora de Vigilancia em Saúde.

O estado já foi notificado de 17 casos suspeitos e atualmente conta com nove em investigação e um confirmado.

A doença é uma arbovirose, como a dengue, a zika e a chikungunya e é transmitida pelo inseto conhecido como maruim. Os sintomas são febre, dor de cabeça, dores musculares e atrás dos olhos.

O Brasil vive um surto de casos da doença, de acordo com o Ministério da Saúde. O Rio Grande do Norte era um dos cinco estados que ainda não tinham ocorrência da oropouche confirmada - e o único do Nordeste.

O inseto responsável pela transmissão da doença pode ser encontrado em zonas rurais, especialmente em áreas de mangue, em valas com água parada e também em locais com lixo, principalmente orgânico.

"É uma doença em que o paciente clínico se assemelha bastante ao paciente de dengue, com febre, dor no rosto, dor de cabeça, podendo ter dor nas articulações. Muito eventualmente há casos graves, podendo acometer por exemplo o cérebro, provocando a encefalite que aí pode ser um caso um pouco mais grave. Há relatos também de aborto em mulheres grávidas. A grande preocupação é justamente a complicação desse caso. Mas é uma doença que, assim como dengue, na maioria dos casos é leve", afirma o médico infectologista André Prudente, diretor do Hospital Giselda Trigueiro, em Natal.

O médico ainda afirmou que as formas de prevenção da doença são diferentes da dengue. Ao contrário do mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue) que precisa de água limpa e parada para se reproduzir, o maruim ele precisa de deposição de matérias orgânicas, como folhas e restos de frutas.

"Há também uma outra grande diferença: é que eles (maruins) não são evitáveis por repelentes de pele, como outros mosquitos. Então a gente tem que evitar a deposição de matérias orgânicas, limpar sempre os terrenos ao redor do domicílio e principalmente dentro do domicílio e usar roupas que cubram a maior parte do corpo", pontuou.

Outra característica que torna o maruim diferente dos insetos como o Aedes Aegypti é que ele tem a picada dolorosa, enquanto o transmissor da dengue é indolor.

"Ele costuma picar mais no final da tarde, ainda que possa aplicar durante todo o dia. Então as pessoas que moram em locais que sabidamente têm maruim devem colocar proteção de tela nas suas janelas, usar roupas o mais compridas possível pra cobrir a maior parte do corpo", concluiu.
Informações: g1 RN

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Organização Mundial da Saúde -OMS- confirma primeiro caso de mpox fora da África

A Suécia confirmou nesta quinta-feira (15) seu primeiro caso de mpox do "tipo mais grave" da doença, que recebeu esta semana o mais alto nível de alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Tivemos a confirmação durante a tarde de que temos um caso na Suécia do tipo mais grave de mpox, aquele chamado Clado 1", disse o ministro da Saúde do país, Jakob Forssmed, em uma entrevista coletiva.

ENTENDA: Clado é um termo técnico utilizado para distinguir as diferentes variantes do vírus. Um clado tem origem num grupo de organismos com um ancestral comum, como o vírus da monkeypox, que é da família do orthopoxvírus.

À agência AFP, o Ministério da Saúde do país informou que o paciente foi infectado pela mesma variante responsável pelo recente aumento dos casos na África, o Clado 1b, identificado na República Democrática do Congo (RDC) em setembro de 2023.

Esta é primeira vez que o Clado 1b é identificado fora do continente africano, ainda segundo o governo sueco.

Segundo a pasta, o paciente em questão foi infectado durante o período em que viajou para o continente africano, onde existe um grande surto de mpox do Clado 1b. Na Suécia, esse paciente teve a infecção confirmada e está sob cuidados médicos.

A nova variante que está preocupando a OMS faz parte justamente desse clado e parece estar se espalhando mais facilmente por meio de contatos próximos rotineiros, como é o caso entre crianças.

Mas além do Clado 1b, existem mais três variantes reconhecidas do vírus: o Clado 1a, presente na Bacia do Congo, com mortalidade de até 10%, transmitido principalmente por roedores e com pouca propagação entre humanos; o Clado 2a, que ocorre na África Ocidental, com baixa mortalidade; e o Clado 2b, que provocou o surto de 2022 no Brasil e em outros países do mundo.

Os cientistas ainda desconhecem a causa genética das diferenças na virulência (sua capacidade de produzir casos graves e fatais) e transmissão desses vírus.

Também não está claro se essas mudanças são resultado apenas de fatores comportamentais e ambientais ou se o vírus da mpox está se adaptando a um novo hospedeiro.

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

(OMS) emiti alerta epidemiológico de risco alto para a febre do Oropouche

A Organização Pan-Americana da Saúde (OMS), braço da Organização Mundial da Saúde nas Américas (OMS), emitiu neste sábado (3) um alerta epidemiológico de risco alto para a febre do Oropouche no continente.

De acordo com a entidade, a decisão foi tomada em razão de “recentes mudanças altamente preocupantes” nas características clínicas e epidemiológicas da doença, incluindo o registro de casos em localidades fora das chamadas regiões endêmicas.

Outros fatores levados em consideração para a publicação do alerta de nível alto são as duas mortes por febre do Oropouche confirmadas no interior da Bahia e a identificação de uma potencial transmissão vertical do vírus (da mãe para o bebê durante a gestação ou parto). A Opas monitora ainda óbitos fetais e casos de recém-nascidos com anencefalia que podem estar relacionados à infecção.

“Reconhecendo que essas observações ainda se encontram em fases iniciais de investigação e que a verdadeira trajetória da doença ainda é desconhecida, o nível de risco para a região foi ampliado para alto”, destacou a entidade.

“Tudo isso baseado nas informações atuais e disponíveis, com um nível moderado de confiança e com bastante cautela”, completou a Opas.

Critérios

De acordo com o documento, os critérios considerados para atualizar o nível de risco regional para a febre do Oropouche incluem risco potencial para a saúde humana. A apresentação clínica do vírus na maioria dos casos varia de leve a moderada com sintomas autolimitados que, geralmente se resolvem em sete dias. Apesar das complicações serem raras, casos esporádicos de meningite séptica foram documentados. Mais recentemente, dois casos de mortes associadas ao vírus foram deportadas no Brasil em meio a um surto da doença no país. Essas mortes respondem pelos primeiros casos fatais associados à doença no mundo.

Para a decisão, a organização também considerou a transmissão vertical do vírus, que está sob investigação. No dia 12 de julho, o Brasil informou a Opas sobre potenciais casos de transmissão vertical da febre do Oropouche e suas consequências. No dia 30 de julho, cinco potenciais casos de transmissão vertical do vírus haviam sido reportados no Brasil, incluindo quatro casos de morte fetal e um caso de aborto espontâneo no estado de Pernambuco, além de quatro casos de recém-nascidos com microcefalia nos estados do Acre e do Pará. As investigações estão em andamento.

A Opas também lista o risco de propagação da doença, contextualizando que, entre 1° de janeiro e 30 de julho de 2024, 8.078 casos confirmados haviam sido reportados em pelo menos cinco países das Américas, incluindo Bolívia (356 casos), Brasil (7.284 casos), Colômbia (74 casos), Cuba (74 casos) e Peru (290 casos). No Brasil, 76% dos casos foram registrados na Amazônia.

Brasil

De acordo com a Opas, pelo menos 10 estados brasileiros fora da região amazônica já confirmaram transmissão autóctone ou local da febre do Oropouche, alguns de forma inédita para a doença. “Essa informação sugere que, no último trimestre, casos foram reportados em novas áreas e em novos países, sinalizando a expansão do vírus pelas América”.

“Desde a sua identificação, em 1955, o vírus causou surtos em diversos países da América do Sul e da região amazônica, em grande parte por conta do vetor Culicoides paraensis, do potencial vetor Culex e seus hospedeiros, como preguiças e primatas.”

“O risco de propagação de vetores e, consequentemente, da transmissão da febre do Oropouche está aumentando em razão das mudanças climáticas, do desmatamento, da urbanização descontrolada e não planejada e de outras atividades humanas que afetam o habitat e favorecem a intervalos entre vetor e hospedeiro. Até o momento, não há evidência de transmissão do vírus entre humanos”, concluiu a Opas.

*Matéria alterada às 9h52 de 05/08/24 para correção de informação: as mortes confirmadas por febre do oropouche até o momento foram no interior da Bahia, e não no interior de São Paulo.

sábado, 27 de julho de 2024

Governo do RN convoca mais de 400 servidores efetivos para Saúde

O Governo do RN encaminhou na segunda-feira (24) a assinatura do termo de ajustamento de gestão (TAG) que permite a convocação de 472 servidores efetivos para a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

Os 350 enfermeiros e enfermeiras, 121 fisioterapeutas e um técnico em laboratório serão convocados pela Sesap logo após a homologação do TAG, que será apresentado pelo Ministério Público de Contas ao pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A convocação será possível após trabalho da Sesap em parceria com a Secretaria de Estado da Administração para firmar os termos do acordo no âmbito do TCE e conquistar uma decisão favorável junto à Justiça Federal.

Os novos servidores – oriundos do concurso realizado em 2018 – vão integrar o serviço da rede estadual de saúde pública, substituindo em hospitais e unidades de referência os atuais contratados de forma temporária. Parte dos contratos temporários serão mantidos até meados de 2025, quando a Sesap planeja convocar os servidores do novo concurso planejado para ocorrer no estado.

*Com informações da Assecom/RN - Via https://www.blogcarolribeiro.com.br
Foto: Divulgação Sesap/RN

terça-feira, 16 de julho de 2024

Aplicativo Meu SUS Digital : Prontuário digital de pacientes será disponibilizado aos médicos

O aplicativo Meu SUS Digital, do Ministério da Saúde, vai permitir que profissionais da saúde possam ter acesso ao prontuário eletrônico unificado, com o histórico de saúde dos pacientes. Os dados poderão ser acessados durante a consulta, em qualquer ponto da rede de serviços em todo o país.

“Até então, o prontuário estava na unidade em que o usuário fazia o seu atendimento. Agora, esse prontuário passa a estar disponível em qualquer ponto da rede em todo o Brasil no contexto de atendimento. Então, no momento em que esse paciente vai ser atendido, o profissional vai conseguir abrir o prontuário dele e ter as informações. Isso garante qualidade e continuidade do cuidado”, explicou a secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, nesta terça-feira (16).

Também foi anunciado hoje o Sumário Internacional do Paciente, que vai possibilitar que, em viagens internacionais, se a pessoa precisar de um atendimento de saúde, ela terá disponível no Meu SUS Digital dados básicos como medicamentos dos quais faz uso, alergias, entre outros, para consulta durante o atendimento.

O compartilhamento de dados é possível por meio da Rede Nacional de Dados em Saúde, que já conta com mais de 1,8 bilhão de registros disponíveis. O aplicativo Meu SUS Digital é o mais baixado na categoria saúde entre aplicativos gratuitos, com mais de 50 milhões de download e 4,5 milhões de usuários ativos.
Telessaúde

O Ministério da Saúde ainda anunciou hoje a implantação do primeiro ponto de telessaúde em um território quilombola, no Pará, que vai beneficiar a comunidade do Quilombo Boa Vista.

Um ponto de telessaúde também foi instalado no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, com qualificação de equipes e envio de equipamentos. A ideia é que essa seja uma base para expandir a iniciativa em periferias urbanas e rurais de outras regiões do país.

A telessaúde é uma das ações estruturantes do SUS Digital que permite ampliar o acesso à diagnósticos e consultas especializadas. Nos últimos dois anos, foram realizadas 4,6 milhões ações de telessaúde (teleatendimento e telediagnóstico).

Segundo o Ministério da Saúde, o governo federal vai oferecer incentivo de R$ 464 milhões para realizar ações de transformação digital em todas as regiões do Brasil.

sábado, 13 de julho de 2024

Brasil tem mais de 43 mil pessoas à espera de transplante

Neste momento, 43,7 mil pessoas estão à espera de uma ligação que pode mudar suas vidas: o aviso de "encontraram um doador".

➡️ O Brasil é uma referência no transplante de órgãos, quarto do mundo em número absoluto de transplantes. Ainda assim, o número de procedimentos feitos não dá conta da fila. (Veja abaixo a espera por órgão)

Desde o início do ano, por exemplo, foram feitos 4,7 mil transplantes. O número representa pouco mais de 10% dos pacientes que aguardam por uma doação. E a fila cresce todos os dias.

➡️ A maior demanda é pelo transplante de rim: são 40 mil pessoas. O médico Gustavo Fernandes, diretor do programa de transplantes da Santa Casa de Juiz de Fora, explica que o rim é o órgão mais atingido pelas doenças mais comuns no Brasil, como a diabetes e a pressão alta.

Temos uma demanda grande pelo transplante de rim porque ele é um órgão afetado pelas doenças mais predominantes no país. É um desafio atender a demanda porque a fila não para de crescer.

— Gustavo Fernandes, diretor do programa de transplantes da Santa Casa de Juiz de Fora.

A taxa média de espera é de 18 meses, mas esse tempo pode variar de acordo com o tipo de transplante, estado de saúde do paciente e volume de doadores.

O paciente Luiz Perillo precisa um transplante multivisceral: são cinco órgãos que precisam ser doados de uma mesma pessoa, o que torna o processo mais complexo e demorado. São três anos à espera.

A fila de espera é gerida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é única -- incluindo pacientes da rede pública e privada. A ordem é cronológica, mas também leva em conta o estado de saúde do paciente.

➡️ Por exemplo, alguém que precisa de um rim e consegue fazer hemodiálise pode estar na frente de um paciente com a saúde mais frágil à espera do mesmo órgão. No entanto, o paciente com a saúde mais debilitada é atendido primeiro. 
O desafio da doação

No último ano, o país bateu recorde no número de pessoas doadoras de órgãos. No entanto, de cada 14 pessoas aptas a doar, apenas duas se tornaram doadoras de fato.

➡️ Ou seja, o número de doações poderia mais que triplicar. Levando em conta que cada pessoa que doa pode salvar até oito pessoas, isso poderia mudar a história de muitas pessoas que estão à espera.

Brasil alcança maior taxa de doadores de órgãos em 2023

Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) isso acontece por dois fatores:

➡️ Identificação da morte cerebral: após a morte, o processo e preparo para a doação precisa ser rápido. Se não há essa resposta imediata, se perde a oportunidade de transplante.
➡️ Autorização da família para a doação: essa ainda é a principal causa de impedimento da doação.

No Brasil, ainda que a pessoa se declare doadora, o que pode ser feito no RG ou por um certificado online, é a família que tem a palavra final.

É preciso conversar com a família em vida, explicar o seu desejo e ter essa conversa quantas vezes forem necessárias para tirar as dúvidas e garantir que na hora da sua morte, pessoas sejam salvas.

— Luciana Haddad, médica e presidente da ABTO.

Com o caso do apresentador Faustão, que precisou de um transplante de coração e rim, um projeto que prevê a doação presumida, sem precisar do consentimento da família em caso de doadores declarados, foi protocolado. O projeto não tem prazo para ser discutido.

Faustão grava vídeo pela primeira vez desde o transplante para agradecer fãs

Veja, abaixo, alguns detalhes sobre a doação de órgãos e como ela funciona no Brasil:

1) Quem pode doar?

Apenas pessoas que tiveram morte cerebral (encefálica) podem doar órgãos sólidos. Já a córnea pode ser doada por qualquer pessoa, independentemente de como foi a morte. Nesse caso, o coração não precisa estar batendo. Para doar a medula, por outro lado, o doador precisa estar vivo.

➡️ A pessoa também pode ser doadora após a morte mesmo que tenha tido doenças como diabetes, hipertensão, doença de Chagas e hepatites B e C. Nesses casos, a saúde do órgão é avaliada antes de a doação ser feita (como acontece quando o paciente falecido não tinha essas doenças).

No caso das hepatites B e C, por exemplo, a doação pode ser feita para um paciente que já tem a doença. Até o fígado pode ser doado, desde que esteja em boas condições.

2) Existe algo que impeça alguém de doar um órgão?

Existem poucos impedimentos para ser doador após a morte, segundo Gustavo Ferreira: HIV, câncer e infecção severa no órgão que vai ser doado são alguns deles. No caso do HIV, o transplante não pode ser feito mesmo que as duas pessoas tenham o vírus.

3) Quais órgãos podem ser doados?

Coração
Fígado (pode ser doado em vida)
Intestino
Pâncreas
Pulmão
Rim (pode ser doado em vida)
Córnea (tecido)
Multivisceral (estômago, intestino e outros órgãos são retirados em um único bloco)
Medula* (*só pode ser doada em vida; procedimento é de baixo risco)

➡️ Cada órgão tem um tempo máximo diferente para ser retirado e doado a um receptor: esse tempo é chamado de tempo de isquemia fria. Para coração e pulmão, por exemplo, o prazo é de 6 a 8 horas. Para o fígado, de até 12 horas. Para o rim, 24 horas.

Segundo os especialistas, o órgão mais difícil de encontrar é o pulmão – porque depende de fatores adicionais, como o tamanho do doador e do receptor, que precisam ser compatíveis. O coração tem o mesmo problema. Já o transplante de intestino, apesar de já ter sido feito no país, ainda é inicial.

4) Como ser doador?

No Brasil, a doação de órgãos depende da decisão da família. Por isso, é importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclareça a sua decisão.

Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autorização eletrônica para doação de órgãos. As declarações incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe médica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a família.

Por Poliana Casemiro, g1

sexta-feira, 5 de julho de 2024

Agência da OMS classifica talco como 'potencialmente' cancerígeno

O talco foi classificado como potencialmente cancerígeno pela agência de câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS), que também classificou a acrilonitrila, composto utilizado na produção de polímeros, como cancerígena.

Especialistas do Centro Internacional de Pesquisa do Câncer (CIRC/IARC), reunidos em Lyon, França, publicaram seus resultados nesta sexta-feira (5) na revista The Lancet Oncology.

O talco, um mineral natural extraído em muitas regiões do mundo, é "potencialmente cancerígeno" para os seres humanos, com base numa combinação de estudos parciais em seres humanos (câncer de ovário) e provas suficientes de animais de laboratório.

Segundo esses especialistas, a exposição ocorre principalmente no ambiente de trabalho durante a extração, moagem ou processamento do talco, ou durante a fabricação de produtos que o contenham.

Para a população em geral, a exposição ocorre principalmente através do uso de cosméticos e pós corporais contendo talco.

No entanto, os especialistas não descartam certos preconceitos nos estudos que demonstraram um aumento na incidência de câncer.

Embora a avaliação tenha se concentrado no talco que não contém amianto, não foi possível excluir que o talco estivesse contaminado com amianto na maioria dos estudos em humanos.

Em junho deste ano, a gigante farmacêutica americana Johnson & Johnson fechou um acordo definitivo com o sistema judicial de 42 estados dos Estados Unidos, em um caso onde o talco foi acusado de causar câncer.

Uma síntese de estudos, publicada em janeiro de 2020 e baseada em 250.000 mulheres nos Estados Unidos, não encontrou nenhuma ligação estatística entre o uso de talco nas partes genitais e o risco de câncer dos ovários.

Na década de 1970, surgiu a preocupação com a contaminação do talco com amianto, que é frequentemente encontrado próximo aos minerais usados para fazer talco.

Posteriormente, estudos apontaram para um risco aumentado de câncer de ovário em usuárias de talco.

A agência da OMS também classificou o acrilonitrilo, um composto orgânico volátil utilizado principalmente na produção de polímeros, como "cancerígeno" para os seres humanos.

Esta decisão baseia-se em "evidências suficientes de câncer do pulmão" e "evidências limitadas" de câncer da bexiga em humanos, de acordo com a IARC.

Esses polímeros são usados em fibras para roupas, carpetes, plásticos para produtos de consumo ou peças automotivas.

A acrilonitrila também está presente na fumaça do cigarro. A poluição do ar é outra fonte de exposição. Via g1 \Por France Presse