Os casos de síndrome respiratória aguda grave estão aumentando em todo o país. Estados e cidades já decretaram situação de emergência.
Minas Gerais decretou nesta sexta-feira (2) situação de emergência em saúde pública por causa do aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave. O estado admite que existe um comprometimento da capacidade de atender os doentes. A medida, válida por 180 dias, permite a adoção imediata de ações administrativas.
Em 2025, até o fim de abril, o estado já havia registrado quase 27 mil internações pela síndrome. Número maior do que o registrado no mesmo período de 2024. A Secretaria de Saúde de Minas explica que foi preciso decretar situação de emergência porque neste ano há uma tendência de alta acentuada nos casos, especialmente na região central.
A síndrome respiratória aguda grave abrange casos gripais em que há comprometimento da respiração e costuma levar à hospitalização. Pode ser causada por vírus como os da Influenza A e B e da Covid, além de bactérias e até fungos.
"Os sintomas de síndrome respiratória aguda inicia-se de forma leve. Então, o individuo tem tosse febre indisposição, dor no corpo, mas se nos deixarmos passar essa fase e eles forem evoluindo, o individuo já pode estar com pulmão bem acometido necessitando de oxigenoterapia. No início quando tem sintomas típicos de uma gripe é o momento dele procurar um médico para tomar as medidas necessárias que evitem a evolução para as formas severas", explica o infectologista, Estevão Urbano.
Em Belo Horizonte, a prefeitura decretou situação de emergência antes do estado, na quarta-feira (30). A cidade enfrenta um aumento na demanda por atendimento. Em abril, a rede municipal atendeu cerca de 63 mil pacientes com sintomas respiratórios. Um aumento de quase 50% em relação a março.
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